"I knew it"

 

How Albert Einstein created a “fiat lux” moment for humankind.

When I was 14 years old, in the midst of the cold war, I was impressed by the talks about the destruction power of atomic bombs and could not stop reading any word published about the A and H bombs. How they work, how they were built, and all the surrounding questions young curiosity could bring up, were food to feed my days. It was then that I first learned about Einstein and the Relativity Theory. What a blast! That was a transformational subject to me and ever since, the Science of Physics became one of my passions. At 16, I got hand of a translation from the Einstein Relativity 1905 original paper published at the “Annalen der Physik” journal, and dedicated hours trying to understand each one of the passages and mathematical formulas in the article.  My very early exposure to Einstein papers and theories were the foundations of my adulthood but at that the time that passion caused me many harsh moments in High School. Bullying was constant from my classmates because of my incomprehensible narratives about the space-time fabric distortions or my explanations about time travel possibilities. Now, that everybody is talking about the finding of gravitational waves, the last missing proof to Einstein’s Relativity theory, I have a big smile on my face.

It is indeed an amazing achievement, but to the ones that once studied Einstein’s Relativity Theory in depth, this finding will sound like an “I told you”.  That simple. Indeed, I am quite sure Einstein himself would have said that. During a total eclipse in 1922, when the first proof of Relativity was produce by measuring the distortion caused by sun’s gravity in light beams coming from stars, confirming earlier Einstein’s predictions, someone rushed into Einstein’s house to tell him that his theory was confirmed and he was asked if the news excited him. Is said that he gave then a very frugal answer:  

– No… I knew it.

But the thing nobody is talking about is really the amazing similarity between the two experiments that led to the creation of relativity and its ultimate proof.  The Michelson-Morley experiment in 1887, contrary to all scientific knowledge and beliefs at that time, proved that the all mighty Newton’s Theory of Mechanics didn’t work for Light. Scientists were puzzled and astonished. That experiment demonstrated that the speed of light was the same, no matter the speed of its source. That discovery was the corner stone for the genesis of Relativity, and Einstein was the one who tackle the mystery about the constant value for the light speed and solved it brilliantly giving us, among many other things, the most famous equation of all times: E=mc2

Now, the LIGO experiment bring us the last missing proof of Einstein’s relativity theory by confirming the existence of gravitational waves, exactly as Einstein predicted. After one hundred years since the “Annalen der Physik” relativity article was released, G-waves were finally detected!  So, what is the deal? The Michelson-Morley experiment divided a light beam into two beams at 90 degrees each. They used mirrors to reflect the beams back to the source so they can measure if there was any speed difference between the beams, as this was expected according to Newton’s theory.  Since they found no difference in the light speed between the two beams, the conclusion was that the speed of light was always the same and it was independent of the speed of the light source.  The LIGO experiment used in essence the same idea. Off course technology improved since 1887, but the concept was the same: One light beam, split 90 degrees apart and mirrors to reflect the light back to the source. However, all the hardware for the Michelson-Morley experiment fitted within a small lab room, while the size of the LIGO device is humongous: 4 kilometers each side!

Since we now know that speed of light is always 299,792,458 meters per second (or aprox. 185,000 miles/sec), any time difference it takes to the light beam to travel from its source to the mirrors and back to the source, would have been caused by a contraction in the size of one of the pipes and the culprit would be a passing gravitational wave.  

In summary, the main difference between the Michelson-Morley experiment and the LIGO experiment is the size of the device. Both were built to measure differences in the travel time of two light beams placed at 90 degrees from each other. The first experiment was the Genesis of Relativity. The later, was the ultimate proof of its magnificence.

Light was the untamed beast that hunted physicists of the earlier XX century.  Einstein was the master genius who brilliantly explained it all, creating a “Fiat Lux” moment for humankind.

 


Lorenzo Madrid is a Brazilian engineer, writer, travel photographer and lecturer living in the Seattle area. He has published several articles about the impact of technology in social economic development and his Magic Realism short book, “The Pillow”, is available in English at Amazon.”

Posted in Tecnologia | Tagged , , , , | Leave a comment

L’etat c’est moi!

Que a água está intimamente ligada a vida sobre a face da terra não é novidade para ninguém. Somos seres oriundos da água, constituídos fundamentalmente dela. Nosso corpo é 65% água, nosso cérebro 70%, nosso sangue tem 83% e nossos pulmões 90%[i]

Mas além do lado que liga nossa existência como indivíduos a água, a história das revoluções sociais através dos tempos, também está inexoravelmente ligada à ela.

Especialistas em recursos sabem que a crise hídrica que afeta o Brasil não é uma exclusividade verde-amarela. Ela já era esperada há muitos anos e vai afetar de maneira global as próximas gerações e nos levará a passar por transformações sociais de grande impacto em todo o mundo.

Em 2012, durante a conferência “Water Scarcity in Africa: Issues and Challenges”[ii] organizada pelo instituto de Paleontologia Humana de Paris, estimou-se que em 2030, a população em altos níveis de stress pela falta de água na África, poderá chegar a 700 milhões de pessoas causando fluxo migratórios e conflitos sociais de consequências imprevisíveis.

Há anos, a Ásia também sofre os efeitos da escassez de água e não só pela falta de chuva, mas como bem disse o Ministro das Águas da Índia, Ramaswamy Iyer há quase 100 anos atrás “os conflitos oriundos da crise hídrica, vem não apenas da escassez, mas de uma péssima gestão dos recursos necessários a prove-la”[iii]

Na última década do século passado, o governo Chinês, que exerce forte controle sobre a população, não foi capaz de impedir revoltas e motins na província de Shandong, quando tentou modificar a forma de uso da água no Rio Amarelo[iv] e o conflito Árabe-Israelense tem em suas origens o controle estratégico das águas do Rio Jordão.

O bom uso e manejo dos recursos hídricos já é portanto um dos grandes desafios da humanidade para o século XXI e muita tecnologia, recursos e boa gestão serão necessários para equacionar e resolver a escassez e atender à necessidade vital que o ser humano tem pela água.

Ao olharmos com olho crítico a história da humanidade vamos perceber que a água, seja por excesso ou por falta, foi muitas vezes o estopim e a mola propulsora de importantes transformações sociais.

Noé e o diluvio são provavelmente a primeira prova documentada desse processo que alia a sorte da humanidade a existência do líquido universal. O diluvio bíblico tem sua provável origem, nas narrativas sobre as grandes enchentes mesopotâmicas, resultantes de cataclismos geológicos ocorridos na região do mediterrâneo, logo nos primórdios da civilização ocidental. De tal monta essas enchentes impactaram a vida e o ambiente nas regiões afetadas, que deflagraram um efeito transformador e revolucionário gigantesco. Sem ter outra forma de entender e explicar as catástrofes, as populações que por lá viviam atribuíam as catástrofes aos caprichos e desejos de seus deuses vingativos. De tal grandeza e impacto foram essas enchentes, que a sociedade humana nunca mais seria a mesma após o evento do dilúvio.

Séculos depois, Moises, cujo o nome significa “o salvado das águas”, “separou as águas do Mar Vermelho para libertar o povo judeu do jugo do Faraó do Egito”. Mais uma vez a água assume aqui um simbolismo e papel revolucionário na transformação social.

Os grandes impérios da humanidade são frutos da existência de água em seus territórios: O Nilo e o Egito, O Ganges e a India, Roma e o Tibre, o Tejo e as conquistas Ibéricas, o Tamisa e o Império Britânico.

Na Europa do século XVIII, entre 1783 e 1789 e em pleno reinado de Luiz XVI, vemos uma França, abatida por uma crise climática[v] que, oriunda da confluência de efeitos tão diversos com a corrente do “El Ninho” e a erupção do vulcão Laki na Islândia, provocaram a redução de chuvas e a consequente capacidade de produzir alimentos para uma população faminta e cansada de pagar altos tributos a uma classe dominante apenas interessada em preservar o pomposo estilo de vida da corte imperial em Versalhes. O resultado, todos sabemos: A Revolução Francesa e a guilhotina para Maria Antonieta. Mais uma vez a água, e desta vez a falta de, foi a mola propulsora da mais importante revolução de todos os tempos e que nos legou de forma definitiva os conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Não quero fazer presságios desatinados ou tirar conclusões antecipadas, mas vejo que se reptem no Brasil os mesmos fatos da corte de Luis XVI. Altos impostos, classes políticas que se consideram imunes a lei, enquanto os verdadeiros produtores das riquezas do país, arcam com as contas dos privilégios. Alie-se a isto a falta de chuvas que assola o sul do Brasil e fica claro que acontecem aqui as mesmas condições que levaram o povo francês a cantar a Marselhesa enquanto marchavam para derrubar os muros da monarquia em 14 de julho de 1789.

Talvez seja hora dos políticos e dirigentes de plantão começarem a estudar e se debruçarem um pouco mais nos textos de história para deles tirar as necessárias lições, antes que Brasília vire a Bastilha e a guilhotina da história lhes cortem a cabeça.

Quem sabe afinal, não seja apenas uma coincidência que o imperador guilhotinado também se chamava Luiz e crente da máxima de seu tataravô, outro Luiz, o XIV, para quem L’etat c’est moi! (O estado sou eu)

Por isso Luiz, seja você o XIV, o XVI ou o Luiz Inácio, fique sabendo que o Estado não é teu – e que qualquer semelhança dos fatos não será mera coincidência.

————————————————————————————-

[i] https://answers.yahoo.com/question/index?qid=20080107021106AAHmwZv

[ii] http://en.wikipedia.org/wiki/Water_scarcity_in_Africa

[iii] http://www.globalwaterforum.org/2014/02/25/the-problem-with-problems-of-water-scarcity-in-south-asia/

[iv] http://www.earth-policy.org/press_room/C68/stockholm_transcript

[v] http://hubpages.com/hub/Effects-of-Climate-on-the-Origins-of-the-French-Revolution

.

Posted in Uncategorized | Leave a comment

Escalando o St. Helens

 

Transcrevo aqui as notas escritas pelo meu amigo portugues, Carlos Brito, companheiro de escalada, sobre a nossa tentativa de chegar ao cume do Vulcão St. Helen, aqui nos EUA no dia 30/Agosto/2014.

 

Galera aqui está o relato nas fotografias. Não tem fotografia no topo porque não conseguimos chegar e tivemos que regressar quando estávamos a cerca de 3Km to topo. Ontem há noite estávamos bastante esperançados que o tempo ia estar razoável hoje quando vimos o céu estrelado. Levantamos às 5am mas já  não tinha estrelas. Contudo a temperatura parecia bastante boa e não estava a chover. Saímos por volta das 5:45am depois de termos voltado porque me apercebi que tinha esquecido de calçar as botas de hike 🙂

No caminho apercebemo que tinha chovido de noite. O tempo estava bastante nublado e nevoeiro quando chegamos no inicio do trail. Contudo parecia estar um tempo razoável para conseguirmos chegar no topo. Não tinha vento, a temperatura estava boa e ainda não estava a chover.

Começamos confiantes. A parte da floresta é bastante fácil e fez-se sem problema. Fizemos uma paragem no último banheiro antes de começar os boulders e encontramos os guias com um grupo de hikers. Neste ponto já estava a chover mas ainda estava aceitável.

Sair da floresta foi bastante interessante ver como tem árvores menores como se a floresta estivesse lentamente reconquistando a montanha. A parte dos boulders é difícil e ter luvas ajuda muito, mais que os poles. Eu não tinha luvas. Neste momento o grupo guiado está na nossa frente e foi uma subida lenta nesta parte. (…)

Depois dos boulders iniciais ficou um pouco mais fácil mas muito mais difícil que a floresta. Começou ventando mais forte e a chover mas continuava suportável. Continuamos atrás do grupo guiado mais algumas milhas. O nevoeiro piorou e o permit não parava de fazer barulho na minha mochila devido ao vento. (…)

A certa altura o grupo guiado parou para uma pausa e eu decidi passar à frente e continuar. Lorenzo, Beth e Lucidio ficaram stuck no grupo. Eu continuei mais uma meia hora acho eu mas fiquei observando que o grupo também estava a subir e não me quiz afastar muito. (…)

Mais acima perto dos 6,400 pés eu acho, o tempo piorou muito. Começou a ventar muito forte e eu comecei a sentir frio. Acho que a temperatura deu uma caída forte. Decidi parar para vestir mais uma layer e esperar pelos companheiros. Nesta pausa eu comecei a ter bastante frio mesmo depois de vestir mais uma layer. As mãos não estavam felizes sem luvas. (…)

(…) Lucidio, Beth e Lorenzo chegaram e o grupo guiado também. O Lorenzo nesta altura já se tinha apercebido que não ia dar para chegar ao topo e resolveu regressar. Levou a chave do carro e um dos walkie-talkies que eu tinha para nos comunicarmos. (…)

O grupo guiado também parou e decidiram regressar quase todos excepto uns 3 ou 4 que seguiram. Eu, Beth e Lucidio decidimos continuar. Subimos mais uns 15 minutos e eu deixei de sentir as minhas mãos. As minhas calças estavam completamente molhadas e as pernas, e os pés parecia que estavam a caminhar em poças de água. E as minhas botas são impermeáveis mas talvez a chuva tenha entrado de lado porque são curtas. (…)

Decidi aceitar que não estava preparado para continuar com este tempo. Custou aceitar mas quando deixa de se sentir as mãos e se sente completamente molhado não é boa ideia subir mais 600m de altitude com o tempo a deteriorar. (…)

Declarei a minha intenção de regressar ao Lucidio e Beth. Acho que se não fosse eu eles continuariam. Desculpem. Nesta altura já nem conseguia mais usar as minhas mãos e tive que pedir ao Lucidio para me fechar os poles para colocar na mochila para poder ter as mãos mais protegidas na descida. Ainda coloquei as luvas do Lucidio mas não ajudou muito porque estavam molhadas. (…)

(…) Como o tempo estava a piorar com frio, chuva e vento o Lucidio e Beth também decidiram regressar. Nesta altura há medida que fomos descendo apercebemo-nos que quase toda a gente estava a regressar. Encontrei um casal que estavam a tentar pela segunda vez depois de não terem tido sorte com o tempo o ano passado. Estavam também a regressar. (…)

Depois de ter descido bastante comecei a sentir as mãos outra vez e a sentir a temperatura mais estável mesmo estando molhado. Tinha menos vento cá em baixo o que ajudou. O Lorenzo comunicou-me que ia esperar no banheiro depois dos boulders mas como começou a chover mais decidiu continuar. (…)

Chegamos no carro um pouco desiludidos mas com vontade de tentar novamente. Eu pessoalmente aprendi muito com este hike mesmo não tendo chegado no topo e foi ótimo a companhia de Lorenzo, Beth e Lucidio.

 

 

Lorenzo Madrid Este é o percurso que fizemos:

http://app.endomondo.com/workouts/400174080/1492125

Lorenzo Madrid's photo.

Lorenzo Madrid Muito animados no começo dos Boulders:

Lorenzo Madrid's photo.

Lorenzo Madrid

Lorenzo Madrid's photo.

Lorenzo Madrid No Trail Head: A partida as 6:30am

Lorenzo Madrid's photo.

Lorenzo Madrid A floresta recomeçando:

Lorenzo Madrid's photo.

Lorenzo Madrid Sai da Frente……!!!!

Lorenzo Madrid's photo.

Lorenzo Madrid No fim a celebração, meu caro Carlos,  por que como diria teu conterraneo Fernando Pessoa, tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Lorenzo Madrid's photo.

Lorenzo Madrid's photo.

Posted in Uncategorized | Leave a comment

ABRANET Conference 2014

 

Internet Conference in Brazil

Last month, I had the honor to be invited to be one of the key note speakers at the ABRANET Internet conference in Brazil, clip_image002[6]amidst the discussion about the approval of the “Marco Civil” the Brazilian framework regulations for internet services in the country. I would like to share some of outcomes from that event.

Nearly 400 participants plus some 2.000 web-casters from all over the country had the opportunity to hear several experts and learn from industry leaders about the new trends and technologies available to power the future evolution of the INTERNET, as well as discuss the impact of the “Marco Civil” for the companies that provide internet services in Brazil. 

During the two days event, there were over 20 presentation in the main tent, while training sessions, technical meetings and business meetings were offered to the interested participants.  During the breaks, lunches and cocktails, the event offered endless opportunities for professional networking.

clip_image002Prof. Demi Getschko, from the NIC.br, gave a very interesting presentation about Internet Governance in Brazil, while Edwin Santos Cordeiro, stressed in his presentation, the problems of IPV4 end of life and the challenges of moving into IPV6.

The discussions about the regulatory Internet Framework in Brazil was constant in all debates and ABRANET dedicated a full edition of its Magazine to the issue

Talking about Smart Cities… What is Next?

Cities of the Future – Sustainable – Smart – Inclusive

Just After my presentation on the ABRANET Conference, “The Information Company” released a video they produced for the Brazilian television, where I speak about the City of the Future.

Although the interview was conducted in Portuguese, the link below points to a version were English subtitles are available

“IPv6 and fast broad band will power the City of the Future.”

https://www.youtube.com/v/rL2fDTOSANU#t=114

clip_image002[4]

.

 

Posted in Smart Cities | Tagged | Leave a comment

A Cidade do Futuro

 

Recentemente fui entrevistado aqui em Seattle pela “The Information Company” uma produtora de conteúdo para os meios de comunicação no Brasil.

Eles me pediram para falar sobre o que será  a “Cidade do Futuro”  tendo em vista minha experiência em vários projetos ao redor do mundo sobre esse tema.

Este é o video da entrevista:

A Cidade do Futuro

.

Posted in Smart Cities, Tecnologia | Tagged , , , , | 1 Comment

The Ljubljana Forum – 2013

 

imageWhat Happen in Ljubljana?

I had the honor to be invited to be one of the speakers at the Ljubljana forum 2013, and I would like to share some of outcomes from that event.

Nearly 140 participants from 19 different countries had the opportunity to exchange their knowledge, experience and project ideas on water and transport management and to establish new ways of cooperation among themselves as also with potential investors.

56 speakers from European Union, European investment bank, governments, municipalities, private businesses, NGOs, institutes, consultant companies, universities, presented their views, experiences, projects and future visions of urban development in the field of water and transport management in Europe.

The Chairman of Ljubljana Forum, Mr. Blaž Golob stressed the importance of building such cooperation among various stakeholders in order to create future development models for the cities to enable them to pursue the goals of Europe 2020.

Ljubljana Forum 2013 offered valuable examples of addressing cities’ challenges in the areas of water and transport management. Mayors and city representatives of the Danube region presented key issues in the field of urban water and transport management, highlighted major urban projects and present future visions and strategies of water and transport management in their cities. Participants also learnt about financial instruments and opportunities and about available industry solutions for future development of cities. IBM as a partner of Ljubljana Forum 2013 presented conclusions of their recent study: Management of traffic in Ljubljana Urban Region. There was also Sava Commission session on Friday, where 24 projects in the Danube Region were presented.

For the first time, there was Ljubljana Forum Award granted to the most innovative and effective practice of sustainable urban development. This year Ljubljana Forum Award was granted to ADA Bridge in Belgrade.


Ljubljana Forum 2013:  Explored How to Build Intelligent Cities of the Future
Sustainable – Smart –  Inclusive


image

Lorenzo Madrid’s key note:
From the Abacus to the Cloud, The re-making of a city

image
The Main Session

Q: What is the Ljubljana Forum?

A: Ljubljana Forum is an annual gathering that combines knowledge and experience of city governance and defines key areas, visions and strategies of the future development of cities.

Q: What is the objective of this Forum?

A: The objective of Ljubljana Forum is to offer a framework for cooperation, networking and learning among various stakeholders, namely political decision-makers, city administration, investors and banks, businesses, civil society, researchers, academics and students, who create future of cities through researching, developing and implementing the best practices of urban development


“The success for city transformation is Make it simple and Make it happen”


GET THE VIDEO

This video capture the best moments from the Ljubjlana Forum 2013 clip_image007

Link to the video

 

The Future Cities Institute

What we do?

We help build great cities by working with government, industry and academia to deliver knowledge and programs into local economies to create skilled jobs, local entrepreneurs and innovation for industries

 

www.futurecitiesinstitute.org

Lorenzo Madrid

Future Cities Institute
Vice President
City Infrastructure

lorenzo.madrid@futurecitiesinstitute.org

Posted in Computer and Internet, Smart Cities | Tagged | Leave a comment

Brasil–zil zil zil

 

Para quem correu da cavalaria em 68, protestando contra o regime militar, eu não podia ficar alheio ao que ocorre nas ruas do Brasil. Uma explosão de energia, civismo e patriotismo que nos deixa a todos com a alma lavada.

Por isso, compilei e criei para este post, Hay Kays e Quadrinhas, sobre o que penso estar entalado na garganta do povo.

 

Gabeira

Nunca imaginei que um dia
concordaria eu com Gabeira
Mas diante de incertezas tantas
(e da distorção da verdade…)
este ex-terrorista
(que um dia livrou Zé Dirceu das grades)
provou que o discurso de Dilma
só faz mesmo jus a lixeira.

(ver o Blog do Gabeira aqui)

 

Grito de Guerra em Brasília durante a tomada do Congresso:

José Dirceu
Pode esperar
a cadeia é teu lugar.

(ver o video)

 

Grito de Guerra em São Paulo durante a passeata:

PT…
Vai se fever…
E leva a Dilma com você.

(ver o vídeo)

 

O Discurso de Dilma
(Manchetes do Correio da Manhã, Portugal – El Pais, Espanha e New York Times)

Um discurso “vazio” e “com ideias antigas”
Uma mostra de humildade tardia
que o povo apupa e rejeita
ao ouvir as palavras de Dilma

Vídeo: Cariocas vão às janelas vaiar Dilma após pronunciamento

 

Lula

O rei do palanque não fala mais, 
quem sabe dorme ou ficou mudo?
Mas o povo acordou e grita ladrão
e com isso, pasmem,  já dizem tudo.

 

Video: Protesto em frente ao apartamento do Lula – 19/06/2013

 

.

Posted in Uncategorized | Leave a comment

O Voo do Condor.

Talvez por ter conquistado a fama de eterno viajante, uma das perguntas que mais me fazem é qual o meu lugar preferido entre os tantos que já visitei pelo mundo. E a resposta quase sempre causa frustração: Depende…

Há lugares maravilhosos pela beleza de suas paisagens, outros pelas delicias da culinária, alguns pelo charme de ruas estreitas, ou ainda aqueles que encantam pelos cheiros exóticos ou por mulheres enigmáticas. Outros ainda pela modernidade e conquistas tecnológicas estampadas em altos edifícios e gigantescas telas de LED. Não é simples escolher entre tantas coisas fantásticas e que me chamam a atenção em múltiplas dimensões.

No entanto, tenho para o Chile uma posição especial na minha lista de lugares que gosto de visitar. É claro que os vínculos familiares tem boa influência nisso, mas a verdade é que a cada nova viagem que faço a Santiago, me demonstra como esse pequeno e estreito país do Pacífico vem se transformando ao longo dos anos em uma nação de primeiro mundo sem perder suas características culturais e o charme e a elegância que herdou como colônia do Reino de Espanha.

Terras férteis, mares frios e profícuos e um clima que permeia entre o mediterrâneo, temperado e desértico dão ao Chile os ingredientes fundamentais para produzir uma gama imensa de alimentos de altíssima qualidade, frutos do mar inigualáveis e principalmente, vinhos extraordinários que hoje se posicionam entre os melhores do mundo.

Mas além da boa comida, da gente educada e cortes e dos grandes avanços tecnológicos que se observam em Santiago, resta ainda no Chile um lado campestre e de cidade pequena, que me fascina e me encanta. Sempre que posso, ao chegar a Santiago, alugo um carro para visitar pequenas cidades próximas e que ainda mantem o mesmo ritmo e tradições de tempos passados.

LR-1704

Desta vez, decidi repetir uma viagem que já havia feito anos atrás e subir a Cordilheira dos Andes pelo Vale do Rio Maipo, em direção a um pequeno aglomerado de casas conhecidos como Banhos Colinas, a poucos passos da fronteira com a Argentina e a mais de 3.000m acima do nível do mar. Saindo do hotel, após 50 quilômetros de uma boa estrada o asfalto termina e dá lugar a um caminho de pedriscos e que se torna íngreme e cheio de precipícios. É ai então que a beleza imponente da cordilheira se faz presente em toda sua magnitude.

LR-Stich 01

Mas este passeio em particular iria me presentear com uma das mais belas surpresas que já tive oportunidade de observar em muitos e muitos anos. Em uma das paradas que fizemos para tirar fotos em um dos belíssimos vales escondidos entre as montanhas, pudemos ver um dos mais raros animais que se pode observar no mundo: Um magnífico Condor Andino (Vultur gryphus) veio apresentar-se planando pelas correntes de ar que se formam entre as montanhas. Este fantástico gigante dos ares, com a elegância de suas enormes asas, exibiu-se em delicadas acrobacias por quase meia hora, cruzando o vale diversas vezes.

Quase extinto na América do Norte, o Condor ainda sobrevive em algumas áreas dos Andes e habita apenas em grandes altitudes. Encontros como este que pude observar são raríssimos e a oportunidade que tivemos foi um grande presente que a natureza nos deu. Moradores da região com que pude falar a respeito também estavam perplexos por ter visto tão fantástica ave.

A beleza destas montanhas e dos vales que elas abraçam, não cabe em palavras e mesmo as fotos que tirei, não fazem jus a grandiosidade do lugar. Mas mesmo que não tivesse as fotos, nada permanecerá tão vivo em minha memória do que ter tido a oportunidade de estar no palco do Vale do Maipo, emoldurado pela cordilheira dos Andes, como espectador privilegiado do fantástico Voo do Condor.

LR-1722

 

+ Fotos

.

Posted in Travel, Viagem | Tagged , , , , | Leave a comment

Bucarest, Tiririca e a Florentina

A primeira sensação que tive ao desembarcar em Bucareste, foi a mesma que tenho quando visito o Nordeste no Brasil. Talvez difícil de explicar, mas sente-se nas calçadas estropiadas e nos mendigos maltrapilhos que perambulam a noite pelo centro da cidade, que este pais passou por grandes dificuldades e que ainda convive com um alto grau de pobreza.

Por outro lado, o ferrenho regime Marxista que o ditador Ceaucescu impôs a este pais, permitiu que a cidade mantivesse intacto os belos edifícios e mansões construídos antes da chegada do comunismo. Bucareste conserva imensas avenidas arborizadas, com casarões e palacetes, lembrando-me muito do que foi a Av. Paulista no tempo dos Barões do Café. A forte economia baseada na agricultura criou classes poderosas, tanto lá como no Brasil e o resultado foi mesmo fenômeno imobiliário nos dois lados do Atlântico.

Não foi por coincidência que essas grandes avenidas de Bucareste e são Paulo, fossem criadas à semelhança das de Paris. Havia um claro proposito em se copiar tudo que fosse de origem Gaulesa, já que a França nesse período era o berço das grandes transformações cientificas e culturais que aconteciam no mundo e Paris era considerada a Cidade Luz. Para se parecer ainda mais com Paris, Bucareste até construiu sua versão da “Place d’Etoille” com direito a uma cópia quase perfeita do Arco do Triunfo. Romenos usam muito mais  “merci” para dizer obrigado do que o nativo  “vă mulţumesc” .

A queda do ditador Ceaucescu, é uma estória que os Romenos incorporaram à memória nacional e é contada por qualquer um a quem se pergunte: O todo poderoso homem que comandou como imperador romano aquele país, acabou colocando o rabo entre as pernas e tentou uma fuga espetacular de helicóptero, quando a revolução pela liberdade se aproximava do palácio aonde ele se encontrava. A fuga não deu certo. Ceaucesco foi capturado e imediatamente levado a um julgamento sumario. Ele e sua mulher foram sentenciados a morte. Um filme mostrando o últimos minutos de vida do deposto líder frente ao pelotão de fuzilamento, foi a grande sensação dos noticiários de televisão naqueles dias.

Amigos de origem Romena, que puderam finalmente visitar seus parente logo após a queda do regime, falaram-me sobre o grau de miséria e sujeira que eles haviam encontrado em Bucareste, mas hoje, depois de tantos anos, o pais parece ter saído do fundo do poço e se ainda se veem sinais de pobreza pelas ruas, vê-se também um povo bem educado e bem vestido, carros modernos, hotéis de luxo e restaurantes cheios de gente.

Durante anos, a Romênia abrigou em suas terras enormes contingentes de ciganos e é por isso que a língua falada por este nômades é chamada por eles de Romani, muito embora nada tenha em comum com o Romeno. Esta convivência secular entre estes povos influenciou claramente a cultura local e não é por acaso que as músicas e danças populares romenas contenham fortes elementos das danças ciganas.

Pude observar este fato pois fui convidado a assistir um espetáculo de música e dança em um velho casarão do centro antigo de Bucareste, num local chamado “Caru cu Bere” e foi lá que fiz uma grande descoberta. Por coincidência, no dia anterior havia lido uma nota sobre Tiririca, o palhaço-deputado (ou será deputado-palhaço???), que estava lançando um novo CD com músicas sobre Brasília. Lembrei-me imediatamente do grande sucesso que foi Florentina, a singela música circense que fez famoso o palhaço. O sucesso foi tanto que ele acabou deputado. Mas é a tal da Florentina? Tiririca nunca contou quem era a tal da moça. Mas a minha incessante curiosidade de Sherlock-Holmes levou-me a estes confins do mundo para poder finalmente e em primeira mão, revelar a meus leitores a verdadeira e única Florentina que encontrei trabalhando em um espetáculo circense nada mambembe em Bucareste. E para ninguém contestar, eis aqui as provas e não deixem de ler o nome completo da moça. Tá explicado Tiririca, por que você se apaixonou pela Florentina…

WP_20130227_006

WP_20130227_008

.

Posted in Reflexões, Travel, Viagem | Tagged , , , , , , | 1 Comment

As duas almas de Budapeste

Budapeste é uma cidade de duas almas. A começar pela geografia, que a compôs com a junção de da bela Buda com seus maravilhosos Castelos e Catedrais e da burocrática Peste que se estende pelas terras planas as margens do Danúbio, em milhares de edifícios densos e que a fazem parecer uma Gothan City sem arranha-céus.

Buda é alegre, linda, iluminada e apesar dos muitos anos de existência, ela tem a alma jovem e vibrante. Peste, por outro lado, talvez por ser uma eterna sofredora com as enchentes do Danúbio, foi reconstruída várias vezes ao longo dos séculos, é fundamentalmente o oposto. Seus prédios tem uma arquitetura densa, quase sombria, muitas vezes barroca e rococó. Maltratada, fachadas decadentes e escurecidas pelos anos de abandono que o regime comunista lhe dedicou, é impossível não se sentir o ar de opressão ao caminhar por suas ruas frias e estreitas por onde o sol quase nunca se apresenta.

Mas apesar dessa dualidade de alma e espírito, Budapeste é uma magnifica aventura para quem lhe dedicar um par de dias a perambular pelas suas avenidas e colinas, e  pelas margens do grande rio que lhe corta ao meio.

Quem isso fizer, encontrará sem dúvida as duas almas da cidade e não deixará de maravilhar-se com a grandiosidade explicita, desta que foi a capital de um dos mais poderosos impérios da história.

DSC_1994  DSC_2008-2

DSC_2070         DSC_2069 

DSC_2097 DSC_2112 DSC_2164 DSC_2173

.

Posted in Reflexões, Travel | Tagged , , , , | Leave a comment